Uma ocasião um
sujeito entra numa loja de fotografia e diz para o vendedor:
“Boa tarde. Eu quero
comprar uma lente de 100mm para a minha câmara.”
“Com certeza!”,
respondeu o funcionário. “Dê-me só um minuto.” E afasta-se para o interior da
loja.
Regressa pouco
depois, dizendo:
“Por sorte ainda
tinha uma. Aqui tem.”
E colocou com todo
o cuidado em cima do balcão um pedaço de vidro, achatado, redondo, abaulado de
ambos os lados.
“Mas… Mas… Mas
isto parece ser uma lupa. Não foi isso que pedi.”
“Ora essa! O
senhor pediu uma lente de 100mm para a sua câmara. Aqui está uma de dez dioptrias.
Agora é só saber como é que a quer usar na sua câmara. Talvez num aro, à frente
da sua objectiva, como uma lente de aproximação.”
Um cavalheiro
entra no consultório de um cirurgião e diz-lhe:
“Doutor: eu quero
ser castrado!”
“Você está louco. Nem
pense em fazer uma coisa dessas!”
“Ora essa! É isso
que eu quero. É uma questão de fé.”
“Bem, se está
assim tão determinado, isso pode ser feito. Mas terá que assinar um termo de
responsabilidade, dizendo muito concretamente que é isso que quer que eu faça.”
O documento é
assinado e a operação marcada.
Do dia seguinte,
um amigo vai visitá-lo à enfermaria do hospital e pergunta-lhe:
“Olha lá:
internamento para uma circuncisão?”
“É pá! Era isso!”
Podemos usar os
termos que entendermos para referir as acções ou objectos que quisermos. Convém
é que usemos os mesmos termos para os mesmos conceitos.
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