sábado, 24 de setembro de 2016

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Uma ocasião um sujeito entra numa loja de fotografia e diz para o vendedor:
“Boa tarde. Eu quero comprar uma lente de 100mm para a minha câmara.”
“Com certeza!”, respondeu o funcionário. “Dê-me só um minuto.” E afasta-se para o interior da loja.
Regressa pouco depois, dizendo:
“Por sorte ainda tinha uma. Aqui tem.”
E colocou com todo o cuidado em cima do balcão um pedaço de vidro, achatado, redondo, abaulado de ambos os lados.
“Mas… Mas… Mas isto parece ser uma lupa. Não foi isso que pedi.”
“Ora essa! O senhor pediu uma lente de 100mm para a sua câmara. Aqui está uma de dez dioptrias. Agora é só saber como é que a quer usar na sua câmara. Talvez num aro, à frente da sua objectiva, como uma lente de aproximação.”

Um cavalheiro entra no consultório de um cirurgião e diz-lhe:
“Doutor: eu quero ser castrado!”
“Você está louco. Nem pense em fazer uma coisa dessas!”
“Ora essa! É isso que eu quero. É uma questão de fé.”
“Bem, se está assim tão determinado, isso pode ser feito. Mas terá que assinar um termo de responsabilidade, dizendo muito concretamente que é isso que quer que eu faça.”
O documento é assinado e a operação marcada.
Do dia seguinte, um amigo vai visitá-lo à enfermaria do hospital e pergunta-lhe:
“Olha lá: internamento para uma circuncisão?”
“É pá! Era isso!”

Podemos usar os termos que entendermos para referir as acções ou objectos que quisermos. Convém é que usemos os mesmos termos para os mesmos conceitos.

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