Sempre me fez sair
do sério o tratar-se alguém pelo seu título académico, como se isso fosse algo
que o definisse.
Mais ainda,
recordo uma discussão, ou troca de palavras menos cordial, que tive com alguém
na altura bem conhecida nos meios académicos e políticos e que estava a colocar
em causa o desempenho e comportamento dos alunos que tinha comigo a trabalhar.
A coisa acabou por
se tornar caricata, já que a dita senhora fazia questão de me tratar por Dr.,
ao que lhe respondia: “Não o sou, nem da mula russa, e não lhe dou eu autorização
para assim atacar os alunos que ali tenho.”
Felizmente, um
membro da direcção da escola interveio e colocou água na fervura.
Naquela cabecinha
sempre com mise do dia e que tratava por igual governantes e académicos, laicos
e religiosos, não lhe entrava falar de igual com quem não tivesse uma qualquer
licenciatura ou, de preferência, um doutoramento.
Não! Não adianta
insistirem que não irei referir nomes, datas ou locais.
Basta que diga que
os alunos que ali estavam, fazendo o que se haviam proposto e bem para além do
programa da escola, estavam a ter um comportamento que bem gostaria de ver em
muitos dos ditos “profissionais” que pululam no mercado dos audiovisuais.
By me
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