sexta-feira, 19 de maio de 2017

.

Acabo de ler uma publicação on-line onde se publicita um workshop de fotografia.
Para ser mais concreto, um workshop de iluminação de estúdio.
É um assunto que me interessa, pelo que fui ver os detalhes.
Promovido por uma fotógrafa e uma loja de fotografia, compõe-se de duas sessões, num total de 18 horas, identificado como sendo de nível iniciado, com abordagem teórica e prática.
Os diversos assuntos que se anunciam parecem-me interessantes, talvez muitos para esse tempo e um máximo de 15 participantes, mas tudo depende da qualidade pedagógica da formadora (que não conheço) e das bases que os participantes tiverem.
No final, diz-se que os participantes devem possuir uma câmara que permita operação totalmente manual, um computador portátil e o Adobe Photoshop ou o Adobe Lightroom.
E é aqui que a porca torce o rabo!
Então para se editar imagens com qualidade “profissional” é obrigatório possuir software de uma determinada marca?
Não ponho em causa a qualidade do referido software. Bem pelo contrário. Eu mesmo, que o conheço, não o domino em profundidade.
Mas condicionar um workshop de iluminação de estúdio à posse de uma marca de software… é fazer publicidade à respectiva marca, excluindo a existência de outros softwares que possam fazer trabalho equivalente.
Mais ainda, é obrigar os participantes a possuírem de antemão (ou comprarem de propósito) o referido software.
Parece-me que os promotores do workshop estão limitados naquilo que conhecem, em particular no uso de softwares.

Repito que nada tenho contra a Adobe, bem pelo contrário. Mas parece-me pouco cordial impor tais limitações num workshop de iluminação de estúdio.

Juro que o meu interesse em o frequentar se reduziu a zero.

By me 

Sem comentários: