segunda-feira, 8 de junho de 2009

A ti que me lês


Há dois tipos de conhecimento: aquele que sabemos existir e que, em maior ou menor grau, dominamos; e aquele que, por estar fora da nossa área de interesses, nem suspeitamos que exista.
No segundo caso, a questão talvez não seja grave. É fruto das nossas vivências, do nosso círculo de convivências e de termos ou não o nosso espírito aberto a coisas e saberes novos.
Mas no primeiro caso a coisa é mais grave. É fruto de alguma preguiça, de conformismo, de auto-confiança no que sabemos que, em regra, é muito pouco.
Assim, tanto num caso como no outro, a culpa, em havendo-a, de pouco saber é nossa, apenas nossa. E as consequências da nossa ignorância repercutem-se, maioritariamente, em nós mesmos.
Por isso mesmo, nunca peças a outrem desculpas por não saberes!
Se alguma coisa haverá que dizer será a oportunidade de aprender, por pouco que seja. E, mais tarde e em frente do espelho, pedir desculpa a quem se lá vir por aquilo que não se sabe e poderia saber.
E, se fores pessoa para isso, aproveitar a oportunidade para te predispores a aprender mais. Aprofundando o que sabes e descobrir novos campos de conhecimento.
Até porque “A vida é uma aula de que não há toque de saída!” nem graduações ou exames, para além de cada minuto que passa.


Texto e imagem: by me


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