É para estas ocasiões, em tendo comigo um tripé, que gostava
de ter uma objectiva “shift”. Claro que não carrego comigo a todo o instante um
tripé.
Mas são estes detalhes de perspectiva, estas geometrias trapezoidais,
que me incomodam. As coisas são o que são e ou bem que são, ou bem que não são.
O faz de conta, o “ninguém repara”, o “pode ser que escape”, que me chateia.
Também poderia ter corrigido no editor de imagem. Claro que
poderia.
Um toque aqui, outro ali, uma grelha para ajudar, e ficaria
quase perfeito.
Mas não era a mesma coisa!
Mesmo sendo a fotografia aquilo que se exibe depois de todo
o tratamento que lhe é dado, pouco importando os químicos ou os editores
usados, a verdade é que gosto de obter na tomada de vista aquilo que imagino.
Umas vezes sabendo de antemão que terei que alterar, ou presumindo que após a
obturação, está pronta.
Neste caso não tinha certezas, ainda que calculasse que
estaria pronta, pese embora alguns ajustes de contraste.
Mas se corrigisse a perspectiva, se as linhas verticais e
horizontais o fossem realmente aqui, não teria o que escrever sobre ela.
Falhei ao fazer esta imagem!
Mas também mostro imagens falhadas, que diabo.
By me
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