É sabido que o transporte em táxi é polémico. Tem sido e,
pelo andar da carruagem, vai continuar a ser.
Foi a questão dos “uber”, é a questão dos táxis do aeroporto
e as taxas que querem criar só por ali estarem à espera de cliente, são os
esquemas pouco honestos com que os incautos são ludibriados por alguns taxistas…
são muitas as confusões que abrangem a actividade.
Mas algumas são perfeitamente legais. E ontem levei com mais
um “barrete”, este pela última vez.
Fora do concelho de Lisboa existem os táxis descaracterizados.
Sem cor padrão, sem lanterna no tejadilho, passam discretos onde quer que
sejam. Mas possuem taxímetro, cobrando pelo trajecto percorrido. No entanto
cobram mais, sempre afinados pela tarifa nocturna ou de fim de semana.
Como passam discretos, não são mandados parar no trânsito.
Como são discretos e diferentes, mesmo que estejam na praça de táxis, só se
embarca se se quiser, pese embora não possuírem nenhum aviso de cobrarem mais
caro em condições normais.
Mas o pior não passa por aí.
Chamado um táxi por telefone, foi-me enviado um carro
destes. Sem aviso no telefonema, sem aviso no embarque. Não soubesse eu da “marosca”
e teria pago mais quase 20% sem saber que estava a ser “roubado”. Sem saber que
poderia ter o mesmo serviço bem mais barato.
Indo mais longe: liguei para a respectiva central de táxis e
reclamei. A resposta foi fantástica: “Para a próxima vez especifique que não
quer uma viatura não caracterizada.”
Por outras palavras: existem táxis mais caros sem aviso e
forçam os clientes a usa-los.
Imagem roubada da net
By me
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