quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

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Ao longo dos anos tenho tido inúmeras guerras e batalhas. Com pessoas.
Porque não simpatizamos, porque estamos em campos ideológicos opostos, porque o meu “refilanço” incomoda a sua incompetência… Sempre com pessoas.
E sempre entendi que as pessoas passam pelas nossas vidas, umas mais céleres que outras, mas que as instituições que integram, ainda que contendo e sendo geridas por pessoas, não são o alvo.
No passado mês de Dezembro mudei de opinião.
Vivi uma situação em que a instituição me maltratou como nunca. Não foram pessoas, que ao longo dos tempos as pessoas foram mudando, mas a instituição.
Foi pena!
Que o que sucedeu arrancou de vez a camisola que tinha vestida. Que sempre honrei, mesmo que à minha maneira. Que sempre defendi, contra quase tudo e quase todos.
A partir daquela data, e enquanto me relacionar com essa instituição, continuarei a ser quem era: honrando compromissos, fazendo o que tenho a fazer, mantendo a minha personalidade.
Mas sem camisola vestida, sem ir além do estritamente acordado, sem contribuir em nada mais do que aquilo que tenho contratualizado.

Há uma canção, datada de 1980, intitulada “Video killed the radio star”. É o caso, apesar de não ser eu uma estrela. E levaram 40 anos para o fazerem.
Para os que sabem a que me refiro, fica a informação. Para os que não sabem, sigam em frente, que não tenciono quebrar compromissos de honra.



By me

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