Hoje é o dia do Pai.
Nas escolas fazem-se prendinhas para o pai, há o direito a
um beijo ou abracinho especial e, nalguns casos, um jantar extra.
Celebra-se o pai, o que gerou, que acompanhou a gravidez, o
que foi aos jogos e festas da escola, o que deu os castigos e os elogios, o que
esteve lá quando fez falta. E também quando não fez.
Inclui-se nesta celebração os pais ausentes,
porque forçados pela vida ou por quaisquer outros motivos.
Mas exclui-se desta celebração aqueles que não são pais mas
que fazem esse papel. Os que têm o nome geralmente maldito de “padrasto”.
Todos aqueles que, não tendo gerado, feito festas ou cantado
para uma barriga grande ou visto o parto, estão lá, com amor como se o tivessem
feito, a quem alguns chamam pai mas sempre com reticências.
A paternidade não se baseia na questão genética. A
paternidade, diga o que disser a lei, são os afectos, o estar não importa onde
ou a que horas. O levar ao hospital, o ficar acordado até ouvir chegar, o saber
tranquilo e bem na vida aqueles que, mesmo que não gerados, são amados como se
o fossem.
Quando celebrarem o dia do pai, incluam no rol aqueles que,
de facto, merecem o nome, mesmo sem partilharem os genes.
By me
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