sábado, 2 de dezembro de 2017

Confissões



Admito que a falha seja minha.
Admito que aquilo onde vou “beber” não sejam as melhores fontes.
Admito que a informalidade de algumas das minhas referências não sejam as mais comuns.
Admito que mais me sinto influenciado por Miró que por Leonardo, por Adams que por Feininger, por Sanders que por Levitt, por Haas que por Giacomelli, por Smith que por Penn, por Bau que por Mozart, por Berger que por Cervantes…
Mas o certo é que me sinto incomodado, frustrado, desagradado quando vejo imagens com a linha do horizonte tortas ou bem centradas.
Mas admito que a falha seja minha. Tal como admito que não me perdoo se, em indo para os lados de Barcelona, não cumpra a peregrinação à Fundació Juan Miró.
Bebo de lá sedento e sacio-me com a desformatação da ausência de canos, de normas, de academismos.

Mas admito que a falha seja minha.

By me

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