Não é de todo importante. Mas sempre fica o alerta.
Apercebi-me, num blog que vou mantendo, de um número redondo
e grande de publicações feitas. Não costumo olhar para essas estatísticas, mas
desta feita saltou-me à vista.
Sendo certo que que não mantenho os espaços virtuais com os
mesmos conteúdos, quis saber quantas fotografias já teria publicado no
Facebook. Só pela graça.
Ainda que tenha que ser mais ou menos manual, a contagem, baseei-me
na indicação de quantas fotografias constam em cada álbum.
Qual não é o meu espanto quando constato o desaparecimento
de muitas. Várias centenas mesmo. E apercebi-me disso pela quantidade de álbuns
temáticos, referentes a situações específicas, que continham apenas uma
fotografia. Nalguns casos, como manifestações de rua ou reportagens de teatro,
sei sem sombra de dúvida que eram dezenas em cada.
Noutros casos, a maioria, um número inferior a 200,
quantidade limite por álbum que me faz abrir um novo. Por vezes o número
apresentado é inferior a 180.
Como disse no início, isto não é particularmente importante.
Não publico uma fotografia da qual não tenha arquivo (mais que um por questões
de segurança) pelo que estarem ou não on-line as mais antigas é pouco
importante.
Mais ainda: este espaço virtual é gratuito e nas “condições
de utilização”, aquelas letrinhas que ninguém lê, somos avisados que coisas
destas podem acontecer sem que possam ser atribuídas responsabilidades.
Indo mais longe, e pensando nas que se “perderam”, não creio
que tenham sido objecto de censura. Os conteúdos dos álbuns afectados é por
demais variado para se poder dizer isso.
No entanto, e para aqueles que usam os espaços virtuais como
arquivo único e que contam com ele para utilizações várias, fica o alerta: não
há arquivos garantidos nem eternos quando enviamos conteúdos para a “nuvem”,
seja ela assim chamada ou espaços virtuais de acesso público.
Manter as imagens, quer as originais quer as tratadas, em
discos rígidos autónomos (mais que um e, de preferência, de marcas diferentes e
comprados com mais de um ano de intervalo) é bem mais seguro. Ainda que nada
garanta contra avarias ou acidentes.
Bom senso e precaução recomendam-se.
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