Atrás do carro
vinha um autocarro.
Mas nem isso, nem
a buzinadela que este deu, nem o ele ter ficado a seu lado na avenida a tapar o
trânsito fez demover a dondoca que, mal se imobilizou, se agarrou sofregamente
ao telemóvel.
Nem mesmo a
palmada na chapa que um passageiro deu ao sair do autocarro fez com que ela
reagisse.
Ainda levantou os
olhos quando fiz a fotografia, mas rapidamente regressou ao ecrã, que talvez
tivesse chegado uma resposta ao que estava a enviar.
Quando oiço
conhecidos e desconhecidos falarem em “caça à multa” por parte da PSP ou GNR,
penso que isso não existe.
Que se
acontecesse, casos como estes seriam registados e coimados às dezenas por dia
por todo o país.
Resta-me a
esperança (a vingança é um mau sentimento, eu sei) que um dia esta mesma
senhora tenha sérias dificuldades em caminhar e subir ou descer de um
autocarro. E sentir na pele o que é não estar em segurança ou tranquilidade em
relação aos automóveis, mesmo nos espaços reservados aos peões.
By me
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