Para que conste, a legislação eleitoral atribui uma
subvenção estatal aos partidos que obtenham mais de 50.000 votos, mesmo que não
tenham conseguido eleger deputado algum.
Isto, que faz sentido no que ao custo da democracia diz
respeito, terá estado, segundo algumas opiniões, na origem de um “golpe de
estado” na direcção de um partido político há pouco menos de quatro anos.
Em qualquer dos casos, será curioso reparar que do acto
eleitoral deste ano nenhum partido com mais de 50.000 votos ficou sem
representação parlamentar. Ao que julgo saber, terá sido a primeira vez desde
1974.
Daqui por um ano, isto para dar tempo a que aconteçam as
naturais convulsões internas, voltarei a cuscar o que acontece nas direcções partidárias.
E divertir-me a ver até que ponto o poder e a sua ausência, realmente corrompem.
By me
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