A coisa conta-se em três penadas e um desconto.
Primeira penada:
Tenho o hábito, quando estou numa loja e o tipo de movimento o permite, de dizer uma ou outra graçola ou laracha ou mesmo piada, nem sempre para rir. O objectivo é desanuviar o ambiente de vendedor/comprador, levando o primeiro a sorrir e a quebrar a rotina do trabalho.
Segunda penada:
Nesta loja de fotografia, uma das já raras boas em Lisboa, comprei um artigo. Já na porta, lembrei-me de um outro, não vital nem fácil de encontrar, mas que talvez ali houvesse.
De volta ao balcão, a senhorinha que me havia atendido recebeu o meu pedido, encontrou o que eu queria e estendeu-mo, dizendo que custava 3,60€. Contando as moedas, e tendo-as no valor exacto, estendi-lhe a mão com elas, perguntado com tom sério:
“Se lhe der trocado, faz-me desconto?”
Olhou-me com o ar espantado habitual perante esta minha frase feita, e eu expliquei-lhe que, se fazem descontos por idade, por cliente, por cartão, por pontos, etc., porque não por entregar o pagamento “trocadinho da Silva”?
Terceira penada:
A senhorinha olhou para mim, sorridente, olhou para o ecrã de computador à sua frente e declarou em tom comercial, deixando-me de boca aberta:
“Faço sim senhor. São três euros, se faz favor!”
Bem lhe disse que estava a brincar e não a pedinchar um abatimento no preço, expliquei-lhe que o que queria era provocar um sorriso… Mas ela não se deu por achada e entendeu que o sorriso que lhe tinha provocado valia bem o desconto no preço do produto.
Epílogo:
Saí da loja 60 cêntimos mais rico.
E milionário, por ter conseguido encontrar alguém com sentido de humor atrás de um balcão, capaz de retribuir com uma gentileza uma graça ou brincadeira.
E não vale a pena pensarem nisso! Não vou voltar lá, fazer uma compra de grande montante e largar a piada para obter um desconto equivalente!
Texto e imagem: by me
Primeira penada:
Tenho o hábito, quando estou numa loja e o tipo de movimento o permite, de dizer uma ou outra graçola ou laracha ou mesmo piada, nem sempre para rir. O objectivo é desanuviar o ambiente de vendedor/comprador, levando o primeiro a sorrir e a quebrar a rotina do trabalho.
Segunda penada:
Nesta loja de fotografia, uma das já raras boas em Lisboa, comprei um artigo. Já na porta, lembrei-me de um outro, não vital nem fácil de encontrar, mas que talvez ali houvesse.
De volta ao balcão, a senhorinha que me havia atendido recebeu o meu pedido, encontrou o que eu queria e estendeu-mo, dizendo que custava 3,60€. Contando as moedas, e tendo-as no valor exacto, estendi-lhe a mão com elas, perguntado com tom sério:
“Se lhe der trocado, faz-me desconto?”
Olhou-me com o ar espantado habitual perante esta minha frase feita, e eu expliquei-lhe que, se fazem descontos por idade, por cliente, por cartão, por pontos, etc., porque não por entregar o pagamento “trocadinho da Silva”?
Terceira penada:
A senhorinha olhou para mim, sorridente, olhou para o ecrã de computador à sua frente e declarou em tom comercial, deixando-me de boca aberta:
“Faço sim senhor. São três euros, se faz favor!”
Bem lhe disse que estava a brincar e não a pedinchar um abatimento no preço, expliquei-lhe que o que queria era provocar um sorriso… Mas ela não se deu por achada e entendeu que o sorriso que lhe tinha provocado valia bem o desconto no preço do produto.
Epílogo:
Saí da loja 60 cêntimos mais rico.
E milionário, por ter conseguido encontrar alguém com sentido de humor atrás de um balcão, capaz de retribuir com uma gentileza uma graça ou brincadeira.
E não vale a pena pensarem nisso! Não vou voltar lá, fazer uma compra de grande montante e largar a piada para obter um desconto equivalente!
Texto e imagem: by me
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