Pois é! Eu só não adivinho é o número da lotaria, que quanto ao resto estou garantido.
Fecharam hoje ao trânsito algumas das principais artérias da cidade na frente ribeirinha. Isto devido a obras na Praça do comércio, assunto amplamente divulgado pelos media.
Com isto, as alterações introduzidas foram significativas já que as ruas mais próximas das encerradas não têm capacidade de escoamento do transito que passa nas fechadas, pelo que houve que criar novas alternativas para quem cruza a cidade de poente para nascente ou o contrário.
Reportagens, polícias aos magotes nos locais, engarrafamentos monumentais, o costume.
Acontece que o que eu suspeitava se verifica. E fui para a cidade e para esses lados só para me certificar e registar.
Uma das ruas que ficou sobrecarregada de veículos – a rua do arsenal – continua a ter de um dos lados os espaços reservados – e ocupados – para os carros dos vereadores ou do presidente da câmara, bem como dos funcionários (juízes, secretários ou mesmo ministro) que trabalham no ministério da administração interna.
Teria sido interessante ver os que têm poder de decisão, e que são eleitos, a serem os primeiros a darem o exemplo. No caso, a não congestionarem esta rua neste período de excepção, que se prevê arrastar por perto de quatro meses.
Acredito que uma das alternativas poderia ter sido o pedir emprestado por igual período um pedaço do interior do edifício da ministério da marinha, ali logo ao lado. Sempre são todas elas entidades oficiais, que trabalham para o mesmo (o país) e, em situação de dificuldade, toda se deveriam inter-ajudar. Os corros com os respectivos motoristas continuariam à disposição dos seus titulares, a uma ou duas centenas de metros, mas sempre a uma distancia útil.
E os cidadãos, ao ali passarem vindos de engarrafamentos incomodativos e desgastantes, não ficariam com a ideia que em Portugal somos todos iguais, mas uns mais iguais que outros.
Só não acerto mesmo é na lotaria.
Texto e imagem: by me
Fecharam hoje ao trânsito algumas das principais artérias da cidade na frente ribeirinha. Isto devido a obras na Praça do comércio, assunto amplamente divulgado pelos media.
Com isto, as alterações introduzidas foram significativas já que as ruas mais próximas das encerradas não têm capacidade de escoamento do transito que passa nas fechadas, pelo que houve que criar novas alternativas para quem cruza a cidade de poente para nascente ou o contrário.
Reportagens, polícias aos magotes nos locais, engarrafamentos monumentais, o costume.
Acontece que o que eu suspeitava se verifica. E fui para a cidade e para esses lados só para me certificar e registar.
Uma das ruas que ficou sobrecarregada de veículos – a rua do arsenal – continua a ter de um dos lados os espaços reservados – e ocupados – para os carros dos vereadores ou do presidente da câmara, bem como dos funcionários (juízes, secretários ou mesmo ministro) que trabalham no ministério da administração interna.
Teria sido interessante ver os que têm poder de decisão, e que são eleitos, a serem os primeiros a darem o exemplo. No caso, a não congestionarem esta rua neste período de excepção, que se prevê arrastar por perto de quatro meses.
Acredito que uma das alternativas poderia ter sido o pedir emprestado por igual período um pedaço do interior do edifício da ministério da marinha, ali logo ao lado. Sempre são todas elas entidades oficiais, que trabalham para o mesmo (o país) e, em situação de dificuldade, toda se deveriam inter-ajudar. Os corros com os respectivos motoristas continuariam à disposição dos seus titulares, a uma ou duas centenas de metros, mas sempre a uma distancia útil.
E os cidadãos, ao ali passarem vindos de engarrafamentos incomodativos e desgastantes, não ficariam com a ideia que em Portugal somos todos iguais, mas uns mais iguais que outros.
Só não acerto mesmo é na lotaria.
Texto e imagem: by me
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