quinta-feira, 22 de agosto de 2019

Outras escritas




Encontrar quem se pronuncie sobre os temas do dia é fácil.
Política, social, desporto, ambiente… Todos possuem opinião sobre o que acontece, sobre o que outros dizem ou fazem, todos são capazes de elogiar ou criticar.
Enfim, criticar todos fazem, agora elogiar é bem mais difícil de encontrar.
Em qualquer dos casos, basta ouvir as conversas nos cafés, ou aceder às redes sociais, para vermos que as tónicas dominantes têm origem nos media. Jornais, televisões, rádios, redes sociais… Basta que tenha suco, bom ou mau, para que propague, replique, adultere, acrescente… Mas as origens são as mesmas.
Raro, mas raro mesmo, é encontrar conteúdos (nos cafés, nos transportes públicos, nas pausas de trabalho, nas redes sociais…) que sejam originais, que não tenham por origem aquilo que outros disseram, fizeram, produziram. Que não esteja na ordem do dia, que não seja “moda”.
Àqueles que são capazes de fazer, dizer ou pensar diferente, que são capazes de acrescentar algo de novo e não dependente dos ditames jornalísticos, o meu aplauso.
É desses que necessitamos para sairmos do “mais do mesmo”, do marasmo intelectual.
Já foste diferente hoje?



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