No âmbito da minha profissão tive três mestres.
Curiosamente, todos se chamavam José.
Qualquer um deles era muito bom naquilo que fazia, cada qual
de seu jeito e com bases culturais absolutamente distintas: um baseava o que
dizia e fazia em conceitos comunicacionais e meio esotéricos, outro tinha uma
cultura académica fantástica e o terceiro primava por quase não ter lido um
livro sobre o ofício, sendo um intuitivo espantoso.
Mas todos tinham uma característica em comum: modéstia.
Modéstia no que faziam, sempre em busca de se superarem; modéstia no que diziam
e explicavam, procurando sempre usar o elogio em vez da crítica.
Nunca lhes chamei “mestre” em presença. Rebelar-se-iam e
ficariam zangados comigo, ao invés de se sentirem elogiados.
By me
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