O tribunal europeu
decidiu que as empresas podem proibir os seus trabalhadores de usarem símbolos
religiosos ou políticos visíveis.
Isto a propósito
de duas mulheres que foram despedidas, em países diferentes, por se recusarem a
retirar o seu véu islâmico no trabalho.
Vou presumir que
esta proibição se estenda a quipá, fez e taqiyah, hábitos, batinas, aventais, pins
com crucifixos ou candelabros, pins ou anéis com logos de partidos ou
filosofias…
Também vou
presumir que se possa estender para além das empresas a ruas, bairros ou
cidades: na minha rua não entram cristãos identificados, no meu bairro não
passam comunistas assumidos, na minha cidade não existem gays identificáveis…
Claro que a
consequência óbvia será o uniforme obrigatório (modelo Mao ou qualquer outro) e
o voto obrigatório no partido único. A forma como a mão se levanta é arbitrária.
Quando, em nome da
segurança ou da economia, começam a limitar as liberdades individuais, pode
perguntar-se qual é o limite mínimo admissível.
E o máximo.
By me
Sem comentários:
Enviar um comentário