Gosto de brincar
com as palavras, pese embora não seja um linguista.
As origens, os
significados, como são ou foram compostas…
Muitas são
divertidas, considerando o múltiplo significado que se lhes podem atribuir. Por
exemplo: prefixo “pan”, significando “todos” e a palavra “panqueca”.
Com outras
palavras sou rigoroso, bem rigoroso. O “filmar” ou o “gravar” um vídeo, o “tirar”
ou o “fazer” uma fotografia, a “máquina” ou a “câmara” fotográfica…
Outras há que são
tão fortes, com significados tão profundos que, mesmo andando abastardadas como
têm andado, evito usá-las. Corre-se o risco de serem mal interpretadas,
transfigurando aquilo que são naquilo que o corriqueiro linguajar lhes atribui.
Nestes casos
prefiro usar outros termos que, apesar de não fortes ou significantes, não
estejam avacalhados e cujo significado se aproxima do real.
Exemplo: amar.
Ama-se um prato de sopa, ama-se um modelo de telemóvel, ama-se um cantor ou um
político… Eventualmente também se ama quem adormece e acorda connosco na cama.
Prefiro eu usar outros verbos ou formas verbais que, mesmo que corrompidas à
luz de um português correcto, levem quem pronuncia e quem ouve a uma
interpretação inequívoca. Mesmo que privada.
Um exemplo? Não
contem com isso, que essas são mesmo privadas!
By me
Sem comentários:
Enviar um comentário