É também por causa de coisas como estas (os subsídios de
alojamento e as presenças no trabalho) que defendo que as eleições para a
Assembleia da República deveriam ser em nomes e não em listas de partidos.
Não importa conhecer apenas os cabeças de lista ou quem é o
secretário geral ou presidente deste ou daquele partido.
A integridade moral, o historial de cada um dos candidatos
(e para além dos programas apresentados) deveriam ser um factor de decisão
vital quando se escolhe alguém para fazer leis. Alguém que, supostamente,
conhece os padrões morais e éticos da sociedade ou do país e que legisla de
acordo com eles.
O tipo que roubou os gravadores porque não gostou do tom das
perguntas dos jornalistas que o entrevistavam continua activo na política,
ainda que discreto na sua região natal; Os que declaravam viver longe mas que possuíam
casa em Lisboa encontraram desculpas ou devolveram os subsídios; O registo de
presença no plenário continua por explicar mas o subsídio foi pago.
“Tratem-se os bois pelos nomes!”, diz o povo.
Tratem-se os deputados pelos nomes e excluam-se os que não
têm comportamentos de acordo com os mandatos de isenção e honestidade que lhes
são entregues.
By me
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