De pouco adianta discutirmos as vituosidades deste ou
daquele equipamento, desta ou daquela marca.
Todas elas fazem fotografia e ponto final.
O importante no fazer fotografia é quem está atrás da
câmara: como vê e como tira partido da ferramenta que tem na mão.
Claro que há limitações: fotografia aérea com telemovel não
será o de mais útil. Tal como o actual conceito de “street photography”, em que
os transeuntes são fotografados sem disso se aperceberem, não será prático ou
viável com grande formato.
O domínio da ferramenta e o conhecer as suas capacidades e
limitações é importante, e isso faz parte de estar atrás da câmara.
Posso dar um exemplo, neste caso em primeira mão:
Adquiri recentemente ma objectiva extremo grande angular:
115º em full frame. Foi uma conjugação de oportunidades: estar no mercado,
preço acessível e eu poder comprá-la.
Nunca fui grande fã de grandes ângulos de visão, pelo que
isto, mais que um capricho ou oportunidade, foi um desafio: “Vou ser capaz de
trabalhar com isto”.
Ainda não! O meu olhar ainda não se adaptou a esta forma de
ver, ainda não domino a perspectiva que ela impõe e a forma de medir a luz em
TTL, por preguiça de usar um fotómetro de mão, ainda é algo que não domino por
completo.
Mas eu sou teimoso e vou “dominar o bicho”. À fé de quem sou
que vou! Vai é levar mais tempo e mais tentativa e erro do que eu gostaria ou
esperaria.
Até porque o problema não está na objectiva mas em mim. E
isso posso ou devo resolver.
By me
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