terça-feira, 10 de maio de 2022

Limitações fotográficas




De pouco adianta discutirmos as vituosidades deste ou daquele equipamento, desta ou daquela marca.

Todas elas fazem fotografia e ponto final.

O importante no fazer fotografia é quem está atrás da câmara: como vê e como tira partido da ferramenta que tem na mão.

Claro que há limitações: fotografia aérea com telemovel não será o de mais útil. Tal como o actual conceito de “street photography”, em que os transeuntes são fotografados sem disso se aperceberem, não será prático ou viável com grande formato.

O domínio da ferramenta e o conhecer as suas capacidades e limitações é importante, e isso faz parte de estar atrás da câmara.

Posso dar um exemplo, neste caso em primeira mão:

Adquiri recentemente ma objectiva extremo grande angular: 115º em full frame. Foi uma conjugação de oportunidades: estar no mercado, preço acessível e eu poder comprá-la.

Nunca fui grande fã de grandes ângulos de visão, pelo que isto, mais que um capricho ou oportunidade, foi um desafio: “Vou ser capaz de trabalhar com isto”.

Ainda não! O meu olhar ainda não se adaptou a esta forma de ver, ainda não domino a perspectiva que ela impõe e a forma de medir a luz em TTL, por preguiça de usar um fotómetro de mão, ainda é algo que não domino por completo.

Mas eu sou teimoso e vou “dominar o bicho”. À fé de quem sou que vou! Vai é levar mais tempo e mais tentativa e erro do que eu gostaria ou esperaria.

Até porque o problema não está na objectiva mas em mim. E isso posso ou devo resolver.


By me

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