sábado, 27 de março de 2021

Hoje não publico coisa alguma.

 



Se nos vão retirar uma hora, quero aproveitar as que tenho para outras coisas que não publicações. Sejam essas coisas úteis ou inúteis.

Já agora, aproveito a circunstância para recordar que o tempo, no conceito generalizado que dele temos, é redondo. Ou circular. Ou esférico.

Prende-se ele (ou a forma como o avaliamos) com os movimentos terrestres, quer sobre si mesmo quer em torno do sol. Ou os movimentos da lua em torno de nós. E, talvez por isso, as representações que do tempo fazemos são circulares, levando a forma de medir a um qualquer ponto zero depois de completar um círculo, para reiniciar um ciclo.

Alguns, no entanto, procuram outras formas geométricas para a representação temporal. Mesmo com o movimento circular dos indicadores de tempo.

Este é o meu relógio, que existe na minha mesa de trabalho há mais de vinte anos.

Muito curiosamente, está certo (ou tão certo quanto as convenções o permitem) com o tempo solar, indicando o meio-dia quase quando o sol está no seu zénite. Por outras palavras, a hora de inverno é muito mais natural que a de verão.

Já agora, e só para vos despertar a curiosidade: porque raio dividimos o ciclo diário em duas vezes doze? Ou porquê sessenta minutos ou sessenta segundos e não dez e potências de dez, como seria muito mais natural, considerando a quantidade dedos que temos nas mãos?

Seja como for, estou a minutos de parar esta diatribe, que a minha barriga está quase a dar horas. Que o tempo natural é muito mais importante que o tempo convencionado.

Que Chronos ou Kairós vos seja favorável!


By me

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