Desde há muito que defendo esta teoria. Talvez louca, talvez
não, alicerçada nas evidências e fantasiada a partir de Orwell.
O mundo está em guerra. Com algumas balas ou bombas pelo
caminho, mas usando como principal munição o poder económico.
Serão três os principais contendores ou blocos: os eua, a
europa e a china. Todos uns contra os outros. Haverá um quarto interveniente,
de peso, mas que não tem a mesma relevância de outros tempos: a rússia.
Acontece que é demasiado complicado manter uma guerra contra
dois oponentes diferentes ao mesmo tempo: quando se fortalece uma frente falha
a outra. O ideal é, e a história demonstra-nos isso mesmo demasiadas vezes, fazer
uma aliança com um deles, os dois derrotarem o terceiro e depois resolver-se a
questão entre os sobreviventes.
Duvidam? Veja-se o que aconteceu há menos de um século com a
segunda guerra mundial: Alemanha, bloco ocidental e a rússia.
Neste momento em que vivemos creio existir uma aliança meio
secreta ou implícita entre a china e os eua. Apesar das escaramuças que vão
acontecendo, com publicidade por demais evidente, ambos vão minando e
derrotando a velha europa, que já de si tem dificuldade em se entender por
dentro.
Esta pandemia, que não acredito como propositada, veio
apenas ajudar nesta estratégia. Tal como a questão dos refugiados, das vendas
concorrenciais de produtos oriundos do oriente ou das américas.
Quando estivermos, nós os europeus, sem capacidade de
reacção, será a batalha final entre os dois lados do Pacífico, talvez que aí
com mais que apenas economia. E com a rússia a observar e à espera da
oportunidade de se bater com o último combatente.
Fará sentido repensarmos o que fazemos e o nosso estilo de
vida.
E, sem prescindirmos do conceito de aldeia global no seu
conceito mais abrangente, ganharmos capacidade de sobrevivência com autonomia.
Com menos consumismo e mais capacidade de produção daquilo que realmente
necessitamos, deixando de parte tudo aquilo que os beligerantes fazem questão
de nos fazer acreditar que nos é imprescindível.
Querem exemplos, neste caso no campo da cultura?
Quando foi a última vez que viram, nas TVs ou em sala de
cinema, um filme produzido ou rodado na alemanha ou itália ou frança?
Ou foram a um festival de música com cabeças de cartaz
oriundos de espanha ou polónia ou suécia?
Ou leram um bom livro com enredo europeu, baseado na europa
e escrito por um europeu?
Já agora, e passando para coisas mais comezinhas, sabem qual
é a proporção de trigo que importamos face às nossas necessidades? Ide saber e
espantai-vos.
By me
Sem comentários:
Enviar um comentário