Talvez que metade dos peões quando confrontados com este
botão regulador de trânsito o usem.
E talvez esteja a ser exagerado e serão dois terços a usar o
botão.
Os demais ignoram-no heroicamente, as mais das vezes
arriscando a vida só para não esperar pela segurança ao atravessar um rua ou
avenida.
Dos que usam o botão alguns primem-no em havendo trânsito
mas, assim que podem atravessam, mesmo que o sinal ainda não se apresente
verde.
E, dos que usam o botão, esperem ou não pela autorização,
bem mais de metade arrisca a vida sem dar por isso. Apesar de bem saber o risco
de o fazer.
Refiro-me, nos tempos que correm, a premir o bendito botão
de mão ou dedo nu ou, em alternativa, sem se desinfectar de seguida.
Convenhamos: se há local promiscuo ao toque é o botão do
semáforo. Nunca saberemos quantas e quais as pessoas que o usaram nem quantas
ou quais estarão contaminadas com o vírus que a todos preocupa. São instintivos
gestos que podem fazer toda a diferença, para pior.
Por mim, que tenho as cautelas possíveis, uso um objecto que,
politicamente correcto, será para extinguir: um cotonete.
Aproveito o facto que quererem acabar com eles por questões
ecológicas e trago sempre uns quantos no bolso. Em confrontado com uma situação
destas, uso um que deito fora numa papeleira de rua assim que possível. Tal
como faço o mesmo numa caixa de multibanco ou ao pagar algo numa loja com o
cartão.
Desta forma tenho a certeza que não ficarei contaminado num
local “inocente”.
Sejam cuidadosos, tão cuidadosos quanto o que gostam de vós
mesmos e da vossa família.
By me
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