A notícia é pequena e de ontem: “Rejeitadas todas as
propostas para regular o direito a desligar; Deputados não se entendem e as
propostas do PS, BE e PCP ficaram pelo caminho”
A ideia é regular as circunstâncias em que o empregador pode
ou não contactar o empregado fora do horário de trabalho. Se é ou não legítimo
o empregador interromper a vida privada do empregado, em qualquer dia do ano e
em qualquer hora. Seja qual for a actividade profissional envolvida.
Nos tempos que correm, com a tecnologia existente,
entende-se que será legítimo. Indo mais longe, é entendido como rude ou falta
de profissionalismo se não se responder a uma mensagem ou se não se atender uma
chamada telefónica. Independentemente da vontade do destinatário e do que
estiver a fazer.
Em termos laborais, e com a precariedade dos contractos, a
pressão é tal que não importa o como ou quando. Pondo em risco o vinculo
laboral se não se atender ou responder.
Diz a notícia que os partidos não se entenderam e que a
coisa ficou em águas de bacalhau. Não estranho, se considerar os diversos
percursos profissionais dos deputados.
By me
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