Não sou conhecido por ter bom feitio. E quando me fazem
chegar a mostarda ao nariz a explosão acontece.
Há uns dias comprei bilhetes para um espetáculo. Na
bilheteira do local e pago em dinheiro vivo. Pediram-me apenas o contacto
telefónico, para o caso de algo acontecer. Certo e normal, visto que compra foi
feita com antecedência.
Hoje recebo um telefonema para me avisarem que o espetáculo
foi cancelado e que o reembolso pode ser pedido na bilheteira ou por e-mail,
havendo que dar a minha identificação e o meu iban para que seja creditado na
minha conta.
Não! De forma alguma!
Se o pagamento foi feito em espécie é assim que o quero
reaver. E se o pagamento não foi feito por via de bancos, não é assim que devo
ser reembolsado.
Sempre que posso uso notas e moedas por opção. Ajuda-me a
controlar despesas e não deixo rasto junto de entidades terceiras, neste caso
um banco ou os serviços interbancários, que não têm que ficar com o registo dos
meus negócios.
A resposta, do outro lado, foi incisiva: que são uma empresa
e que não lidam com dinheiro em espécie na bilheteira.
“Problema vosso. Quero ser reembolsado da mesma forma como
paguei e o dinheiro continua a ser válido neste país.” Afirmei com a minha voz
de sargento lateiro, não dando azo a respostas que me contradissessem. Só faltando
mesmo recorrer a vocabulário de carroceiro.
Um destes dias lá estarei, na bilheteira e no horário de
funcionamento. Espero que tudo se resolva com tranquilidade. Quando não...
Pentax K1
mkII, smc Pentax-M macro 50mm 1:4


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