terça-feira, 30 de setembro de 2025

Comigo não




Não sou conhecido por ter bom feitio. E quando me fazem chegar a mostarda ao nariz a explosão acontece.

Há uns dias comprei bilhetes para um espetáculo. Na bilheteira do local e pago em dinheiro vivo. Pediram-me apenas o contacto telefónico, para o caso de algo acontecer. Certo e normal, visto que compra foi feita com antecedência.

Hoje recebo um telefonema para me avisarem que o espetáculo foi cancelado e que o reembolso pode ser pedido na bilheteira ou por e-mail, havendo que dar a minha identificação e o meu iban para que seja creditado na minha conta.

Não! De forma alguma!

Se o pagamento foi feito em espécie é assim que o quero reaver. E se o pagamento não foi feito por via de bancos, não é assim que devo ser reembolsado.

Sempre que posso uso notas e moedas por opção. Ajuda-me a controlar despesas e não deixo rasto junto de entidades terceiras, neste caso um banco ou os serviços interbancários, que não têm que ficar com o registo dos meus negócios.

A resposta, do outro lado, foi incisiva: que são uma empresa e que não lidam com dinheiro em espécie na bilheteira.

“Problema vosso. Quero ser reembolsado da mesma forma como paguei e o dinheiro continua a ser válido neste país.” Afirmei com a minha voz de sargento lateiro, não dando azo a respostas que me contradissessem. Só faltando mesmo recorrer a vocabulário de carroceiro.

Um destes dias lá estarei, na bilheteira e no horário de funcionamento. Espero que tudo se resolva com tranquilidade. Quando não...

 

Pentax K1 mkII, smc Pentax-M macro 50mm 1:4

 

 By me

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