É carnaval e boa parte do mundo está em guerra. Factual e de
informação.
Como é habitual, as vítimas da primeira são os combatentes
no local, que tombam sob as balas e bombas, bem como todos aqueles que são
obrigados a abrigarem-se ou fugir em condições terríveis.
Já as vítimas da segunda são todos os outros que, no
conforto da sua domus, são vendo, ouvindo ou lendo apenas uma parte da
contenda, controlada pelos políticos e media, fazendo passar apenas o que lhes
interessa e ignorando quase por completo o que lhes é incómodo.
Da guerra que agora grassa na Ucrânia sabemos o ponto de
vista dos locais, tanto dos combatentes como dos que dela fogem. Residentes nesse
país ou familiares ou amigos fora de fronteiras. E os discursos e opiniões dos
países que apoiam a nação invadida.
Daquilo que pensam os Russos, sabemos os discursos do seu
líder e algumas entrevistas de rua, na capital. Da opinião dos combatentes, dos
seus familiares e do que sentem fora da capital nada nos chega. Ou porque não é
conveniente ao poder russo ou porque não é conveniente a todos os outros
poderes.
Sabe-se que o presidente da Ucrânia foi actor de comédia. Aquilo
que não reconhecemos é o palhaço que há em cada um de nós, que somos as vítimas
da guerra de informação.
By me
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