Comunicar implica forçosamente usar uma linguagem comum
entre emissor e receptor. Quando não o que acontece é apenas expressão pessoal
ou corporativa.
Quando falamos em comunicação social o conhecimento da forma
como o público reage é vital. Tanto na forma como no conteúdo. Seja qual for o
suporte ou meio usado.
Quem ignorar isto e usar como argumento “Lá fora faz-se
assim”, está a menosprezar por completo o público português, fazendo taboa rasa
da cultura nacional.
A globalização na comunicação não pode, sob pena de
extinguir as características culturais de um povo, ignora-lo e querer impor
normas e códigos generalistas, ignorando os locais.
Dando um exemplo absurdo, imagine-se que surgia um jornal
impresso em Portugal que mostrava os textos escritos na vertical e não na
horizontal, com o pretexto de haver milhões de pessoas na ásia que assim
escrevem e lêem.
A inovação e a globalização podem e devem ser usadas. Mas
equilibradas com as culturas locais, e não querendo apaga-las.
A menos que não estejamos a falar de comunicação social mas
antes de experimentalismo tendo por alvo grupos muito restritos.
By me
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