Sociólogos, antropólogos, psicólogos e até especialistas em mobilidade poderão se pronunciar sobre o assunto. E, certamente, aventarão alguma explicação cabal sobre o que a seguir descrevo. Que é coisa que me faz confusão!
Diz o código da estrada, e principalmente o bom-senso, que em caminhando pela berma da estrada, se o deve fazer pela nossa esquerda. Desta forma estaremos de frente para a viaturas que circulam, garantindo que o os vemos e que somos pelos automobilistas vistas. Com vantagens para a segurança de ambos, em particular do mais frágil: o peão!
De igual forma, quando cumprimentamos alguém, ficamos direita com direita, já que é com essa mão que saudamos. E li, já não sei onde nem quando, que isso acontece dessa forma para mostrar que a nossa mão útil está livre de armas ou outras potenciais ameaças.
Em consonância com isto, ao usarmos uma escada ou passadeira rolante, somos confrontados com cartazes que nos sugerem que estejamos à direita, parados, ou que caminhemos pela esquerda. Talvez para evitar aquilo que vivemos com frequência, que é o termos que andar em zig-zag nesses espaços apertados e compridos.
Mas, sabemos nós, a vida é composta de contradições e opções nem sempre as mais claras. Que é o caso em apreço.
O que aqui se mostra é o acesso a um dos cais de embarque na estação de caminho de ferro lá do meu bairro. Os que se dirigem para Lisboa. Em cruzando as cancelas e validadores de bilhete, somos confrontados com isto: uma escada com uma rampa de cada lado, que lá mais à frente, em acabando a escada, se juntam. Uma mais valia para quem tem dificuldades de locomoção ou vai empurrando um carrinho de bebé.
Metade de quem cruza as cancelas usa as escadas. Talvez porque seja o caminho mais curto para a plataforma. Ou porque é o que está logo em frente do nariz. E o ser humano, é sabido, é preguiçoso!
A outra metade usa as rampas. Sem degraus, é um caminho suave e calmo, com dois ou três patamares horizontais pelo caminho, bem denunciados pela curva do corrimão. Tranquilo, portanto.
Acontece, porém, que talvez 95% dos que usam as rampas o fazem pelo lado direito. Talvez mais ainda. Eu mesmo incluído.
E a pergunta que faço é simples: sendo os dois caminhos de rampa iguais e o da direita até que menos luminoso, porque diabo aqui se segue ao contrário do que é habitual, pela direita?
Será que somos todos do contra ou haverá uma outra explicação, bem mais elaborada, que os especialistas da mente e do movimento poderão ter para dar?
Texto e imagem: by me
Diz o código da estrada, e principalmente o bom-senso, que em caminhando pela berma da estrada, se o deve fazer pela nossa esquerda. Desta forma estaremos de frente para a viaturas que circulam, garantindo que o os vemos e que somos pelos automobilistas vistas. Com vantagens para a segurança de ambos, em particular do mais frágil: o peão!
De igual forma, quando cumprimentamos alguém, ficamos direita com direita, já que é com essa mão que saudamos. E li, já não sei onde nem quando, que isso acontece dessa forma para mostrar que a nossa mão útil está livre de armas ou outras potenciais ameaças.
Em consonância com isto, ao usarmos uma escada ou passadeira rolante, somos confrontados com cartazes que nos sugerem que estejamos à direita, parados, ou que caminhemos pela esquerda. Talvez para evitar aquilo que vivemos com frequência, que é o termos que andar em zig-zag nesses espaços apertados e compridos.
Mas, sabemos nós, a vida é composta de contradições e opções nem sempre as mais claras. Que é o caso em apreço.
O que aqui se mostra é o acesso a um dos cais de embarque na estação de caminho de ferro lá do meu bairro. Os que se dirigem para Lisboa. Em cruzando as cancelas e validadores de bilhete, somos confrontados com isto: uma escada com uma rampa de cada lado, que lá mais à frente, em acabando a escada, se juntam. Uma mais valia para quem tem dificuldades de locomoção ou vai empurrando um carrinho de bebé.
Metade de quem cruza as cancelas usa as escadas. Talvez porque seja o caminho mais curto para a plataforma. Ou porque é o que está logo em frente do nariz. E o ser humano, é sabido, é preguiçoso!
A outra metade usa as rampas. Sem degraus, é um caminho suave e calmo, com dois ou três patamares horizontais pelo caminho, bem denunciados pela curva do corrimão. Tranquilo, portanto.
Acontece, porém, que talvez 95% dos que usam as rampas o fazem pelo lado direito. Talvez mais ainda. Eu mesmo incluído.
E a pergunta que faço é simples: sendo os dois caminhos de rampa iguais e o da direita até que menos luminoso, porque diabo aqui se segue ao contrário do que é habitual, pela direita?
Será que somos todos do contra ou haverá uma outra explicação, bem mais elaborada, que os especialistas da mente e do movimento poderão ter para dar?
Texto e imagem: by me
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