quarta-feira, 3 de maio de 2017

Rosas e Gerberas



Amam-se as rosas e amam-se as gerberas.
Amam-se os Ferraris e amam-se os 600.
Ama-se o Sushi e amam-se as francesinhas.
Amam-se as sandálias e ama-se o perfume.

E, no meio de tantos amores e desamores, onde ficam os afectos?
Onde ficam as pessoas?
Onde ficam as companheiras ou companheiros?
Onde ficam os abraços e os amassos, os beijos e os abreijos?

Tal como “obrigado” e “desculpe” estão a sair de moda, já pouco se ouvindo, também o verbo “amar” está demasiado banalizado, aviltado, prostituído.

By me

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