O título no jornal
é “Última hora escola assaltada e vandalizada em Lisboa”.
Como sub título
pode ler-se “ Funcionários e crianças tiveram de ser assistidos pelo INEM”.
A primeira
interpretação a partir daqui, e antes de se ler toda a notícia, é que o acto
aconteceu com funcionários e crianças por perto, o que pode conduzir a uma
segunda interpretação ou pergunta: O que terão feito aos funcionários e
crianças?
Lendo o corpo da
notícia, particularmente escasso de detalhes, ficamos a saber que o assalto
ocorreu de madrugada, que foram roubados computadores e despejados os
extintores. Isto para além de actos de vandalismo não especificados.
A necessidade de
serem assistidos pelo INEM aconteceu porque alguns funcionários terão inalado
restos do despejado dos extintores. E algumas crianças por precaução.
Claro que fica de
seguida a pergunta: Se o assalto ocorreu de madrugada, quão grave terá sido a
inalação dos restos dos extintores? Ou terão andado os funcionários com o nariz
no chão e nos móveis a aspirar o pó branco residual, pensado tratar-se de uma
prenda do Pai Natal?
Gosto do alarmismo
social que alguns escribas de serviço se encarregam de provocar nas folhas de
couve em que derramam a sua incompetência.
A imagem? A que
acompanha o artigo em causa.
By me
Sem comentários:
Enviar um comentário