domingo, 27 de dezembro de 2009

Atendimentos


Não tem muito que saber: para além dos produtos naturais de encontrar à venda numa pastelaria ou café de bairro, espera-se encontrar também simpatia.
Não me refiro a que me saltem para o colo e me dêem beijos repenicados. Mas, no mínimo, que se vejam sorrisos nas caras de quem vende, daqueles que produzem vontade de lá voltar.
Neste café (pastelaria, padaria) da estação do meu bairro, isso não se encontra. Desde que mudou de donos, quem lá trabalha não mostra os dentes. Em contrapartida, eu deixei de lhes mostrar a cor do meu dinheiro. Só recorro aos seus serviços se e só se os restantes cafés da zona estiverem fechados. Felizmente é raro de acontecer.
Agora tive que lá voltar. E a decisão tomada faz tempo sobre este estabelecimento comercial não mudou nem uma vírgula: Para ser mal atendido, quase como que se lhes estivesse a dever dinheiro, e muito, ainda antes de entrar, sempre prefiro abster-me da dose de cafeína até chegar a Lisboa. Não que seja melhor o que por lá bebo, mas pelo menos não sou mal tratado como aqui.


Texto e imagem: by me

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