A notícia era assim:
“Advogado de Bibi suspenso por três anos
A Ordem dos Advogados condenou José Maria Martins por violar os estatutos da profissão. O advogado já recorreu
José Maria Martins, advogado de Carlos Silvino (Bibi), o principal arguido do processo Casa Pia, foi condenado pelo Conselho de Deontologia de Lisboa da Ordem dos Advogados (OA) a uma pena de três anos de suspensão. Na origem do processo estará a violação de vários artigos do estatuto da Ordem. José Maria Martins é acusado de ignorar situações de conflito de interesses, de falta de honestidade e violação da confiança de colegas e clientes, entre outros
…/…”
in: ionline.pt
Soube dela porque além ma referiu, dizendo em tom bem jocoso que ela em nada espanta, já que se trata de um advogado.
A piada nada tem de novo, até porque a opinião generalizada sobre os advogados não é a melhor.
Mas fiquei triste quando a li, mais tarde, em versão de papel e em versão electrónica.
É que a pessoa aqui referida, José Maria Martins, quase que se dilui perante o nome tristemente sonante de um seu representado, Bibi. É este referido no título e no primeiro parágrafo quase tantas vezes quantas o nome da pessoa noticiada. E isto é triste.
Não que porque a pessoa em causa tenha sido alvo de tal sanção por parte dos seus pares, na ordem dos advogados. Por aquilo que sei da pessoa em causa, nos media e do que tive oportunidade dele conhecer no decurso da minha actividade profissional, não é pessoa que me inspire simpatia ou confiança. Nada de mal me fez, directamente, mas é uma questão de empatia quase animal. No caso, negativa.
Mas é triste que alguém que, de uma forma notória, procurou a publicidade nos media, com entrevistas e declarações pouco convencionais, para mais não adjectivar, seja identificada por ser advogado de alguém e não tanto por si mesma.
Até mesmo a imagem dessa pessoa publicada no jornal não é uma fotografia mas tão somente um desenho. Quase que como se não valesse a pena usar uma imagem real da pessoa em questão.
É triste ser-se advogado e ficar-se conhecido por um cliente famoso e um desenho. Acaba por ser uma notoriedade emprestada e imaginada.
É triste!
Texto: by me
Imagem: in ionline.pt
“Advogado de Bibi suspenso por três anos
A Ordem dos Advogados condenou José Maria Martins por violar os estatutos da profissão. O advogado já recorreu
José Maria Martins, advogado de Carlos Silvino (Bibi), o principal arguido do processo Casa Pia, foi condenado pelo Conselho de Deontologia de Lisboa da Ordem dos Advogados (OA) a uma pena de três anos de suspensão. Na origem do processo estará a violação de vários artigos do estatuto da Ordem. José Maria Martins é acusado de ignorar situações de conflito de interesses, de falta de honestidade e violação da confiança de colegas e clientes, entre outros
…/…”
in: ionline.pt
Soube dela porque além ma referiu, dizendo em tom bem jocoso que ela em nada espanta, já que se trata de um advogado.
A piada nada tem de novo, até porque a opinião generalizada sobre os advogados não é a melhor.
Mas fiquei triste quando a li, mais tarde, em versão de papel e em versão electrónica.
É que a pessoa aqui referida, José Maria Martins, quase que se dilui perante o nome tristemente sonante de um seu representado, Bibi. É este referido no título e no primeiro parágrafo quase tantas vezes quantas o nome da pessoa noticiada. E isto é triste.
Não que porque a pessoa em causa tenha sido alvo de tal sanção por parte dos seus pares, na ordem dos advogados. Por aquilo que sei da pessoa em causa, nos media e do que tive oportunidade dele conhecer no decurso da minha actividade profissional, não é pessoa que me inspire simpatia ou confiança. Nada de mal me fez, directamente, mas é uma questão de empatia quase animal. No caso, negativa.
Mas é triste que alguém que, de uma forma notória, procurou a publicidade nos media, com entrevistas e declarações pouco convencionais, para mais não adjectivar, seja identificada por ser advogado de alguém e não tanto por si mesma.
Até mesmo a imagem dessa pessoa publicada no jornal não é uma fotografia mas tão somente um desenho. Quase que como se não valesse a pena usar uma imagem real da pessoa em questão.
É triste ser-se advogado e ficar-se conhecido por um cliente famoso e um desenho. Acaba por ser uma notoriedade emprestada e imaginada.
É triste!
Texto: by me
Imagem: in ionline.pt
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