Eu sou um utilizador Pentax.
Não sendo fanático a esse respeito, prefiro usar equipamento
Pentax a usar outras marcas, desde que o resultado me satisfaça.
Essa preferência surgiu no final dos anos ’70 com a compra
da minha primeira Pentax MX, por sugestão de um mestre e amigo e fui ficando.
Durante muito tempo mantive-me na marca e sistema por não
ter como mudar porque, queira-se ou não, fotografia é algo dispendioso e não se
troca de sistema como quem troca de camisa.
Depois... bem, depois veio o afecto por aquela ferramenta
que tão carinhosamente encostamos ao rosto, que cuidamos e afagamos e que, se
bem usada, nos proporciona momentos de satisfação e desejos de ir mais longe no
seu uso. Ir mais longe no que fazemos e ir mais longe no que temos ao dispor.
Durante muito tempo este tipo de objectiva – 80-200 – esteve
longe das minhas possibilidades. Mas, quando entrei no campo das câmaras
digitais, encontrei uma que me satisfazia e a uma preço que podia pagar. Mas
não é Pentax. E a dualidade entre a marca e o resultado foi-se mantendo, mesmo
que isso não me tirasse o sono.
Um dia encontrei esta Takumar Bayonet 80-200mm 1:4,5.
Data de meados dos anos ’80, é muito maior e bem mais pesada
que as equivalentes actuais, nenhum dos automatismos que encontramos hoje e a
qualidade de imagem é a da Pentax dessa época.
Mas é uma Pentax, que uso de quando em vez no lugar de uma
70-300 para APS-C que tenho. Com a satisfação de obter o resultado que quero ou
espero com algo da marca que prefiro e uso.
Que isto de marcas de equipamento fotográfico é um pouco
como os clubes de futebol: para além da qualidade dos resultados, se
equivalentes, preferimos uma em desfavor de outras por questão de hábito e
afectos.
E se não tivermos afecto por aquilo que encostamos na cara,
aquilo que fazemos é insípido e meramente mecânico.
Pentax K1
mkII, Tamron SP Adaptall2 90mm 1:2,5
By me
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