O texto e a imagem têm dez anos, mais ou menos uns
dias. O que acaba por ter graça é ter repetido as conversas e acções há poucos
dias, agora noutro local. De facto, são manias.
“Manias
Há coisa de quinze dias tive uns técnicos de
comunicações aqui em casa.
O trabalho implicava passar cabos e instalar
equipamento, pelo que ainda demorou um pedaço.
A dada altura não resisti e perguntei-lhes se poderia
fumar um cigarro.
Ficaram a olhar para mim, com cara de espanto,
dizendo-me de seguida que naturalmente que sim, que eu estava em minha casa.
Ainda assim, fiquei na dúvida se a resposta foi de
circunstância ou se, de facto, não se importavam que eu fumasse por perto.
É que, mesmo estando eles em minha casa, estavam
também a trabalhar e não faria sentido obrigá-los a suportar os restos do meu
vício.
Pouco tempo depois, numa jantarada de colegas num
restaurante, um houve que não se conteve e, por duas vezes, tratou de acender um
cigarro, às escondias de quem nos atendia. Era tarde e o espaço estava quase
por nossa conta. Mas a noite estava simpática e aporta mesmo ali ao pé.
Ele há uns e há outros. Por mim, prefiro continuar a
perguntar a quem recebo em casa, mesmo que em trabalho, se não incomodo.”
By me
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