A verdade tem várias facetas, dependendo dos pressupostos.
É assim que uma mentira, repetida inúmeras vezes, acaba por
ser verdade.
A menos que não deixemos que os nossos pressupostos se
corrompam, que a nossa integridade se perca, que cedamos dos nossos direitos de
pensar e agir em prol da opinião comum.
São muitos os que nos alertaram para tal, com discursos,
livros, cinema, poesia, pintura... Alguns com armas.
São demasiados os exemplos na história recente da
humanidade. Em todos os continentes, com base em diversos tipos de
pressupostos.
A pandemia que nos assola pode ser um desses pressupostos.
Limita-nos a liberdade, confina-nos ao mínimo indispensável,
encharca-nos de informação controlada.
“Não há motivos para duvidar”, dizemos. “São os nossos líderes,
são os nossos pares, são os cientistas de renome, são fontes fidedignas.”
Claro que as vozes discordantes, venham de que quadrante vierem,
são liminarmente descreditadas ou eliminadas. Ou com a frieza dos números (que
dizem que não mentem), ou com os argumentos em chorrilho, ou simplesmente
caladas.
Porque a verdade, à luz dos pressupostos socialmente
correctos, é só uma.
Até que venha uma criança dizer na praça “O rei vai nu!”
Imagem roubada da net
By me
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