sábado, 14 de setembro de 2024

Out Jazz




Just for the fun, some time ago.

Pentax K7, Sigma 70-300


By me

sexta-feira, 13 de setembro de 2024

Hoje não




Com paciência e cuidado, arde até ao fim e a cinza não cai.

Não será o caso hoje, com as tarefas que tenho em mãos: nem paciência nem cuidado.


By me

segunda-feira, 9 de setembro de 2024

Cravos precisam-se!




Não importa onde nem quando.


By me

 

quarta-feira, 4 de setembro de 2024

Títulos




Sempre me fez sair do sério o tratar-se alguém pelo seu título académico, como se isso fosse algo que o definisse.
Mais ainda, recordo uma discussão, ou troca de palavras menos cordial, que tive com alguém na altura bem conhecida nos meios académicos e políticos e que estava a colocar em causa o desempenho e comportamento dos alunos que tinha comigo a trabalhar.
A coisa acabou por se tornar caricata, já que a dita senhora fazia questão de me tratar por Dr., ao que lhe respondia: “Não o sou, nem da mula russa, e não lhe dou eu autorização para assim atacar os alunos que ali tenho.”
Felizmente, um membro da direcção da escola interveio e colocou água na fervura.
Naquela cabecinha sempre com mise do dia e que tratava por igual governantes e académicos, laicos e religiosos, não lhe entrava falar de igual com quem não tivesse uma qualquer licenciatura ou, de preferência, um doutoramento.

Não! Não adianta insistirem que não irei referir nomes, datas ou locais.
Basta que diga que os alunos que ali estavam, fazendo o que se haviam proposto e bem para além do programa da escola, estavam a ter um comportamento que bem gostaria de ver em muitos dos ditos “profissionais” que pululam no mercado dos audiovisuais.

By me

segunda-feira, 2 de setembro de 2024

A tampa na tampa




A história tem mais de dez anos, mas continua actual:

Podia contar aqui uma história bonita, cheia de rococós e alusões fotográficas.
Não o farei.
É daqueles episódios que me não apetece embelezar.

Há uns tempos soube de alguém que tinha perdido uma tampa de uma objectiva fotográfica. E que vivia onde elas não se vendem.
Via net propus enviar-lhe daqui de onde resido uma equivalente, que bem entendi a tristeza. E, em troca, pedi que me enviasse algo típico da zona onde essa pessoa reside, que não conheço.
O acordo foi aceite, eu procurei, encontrei e enviei a tal tampa. E até hoje estou à espera da contrapartida.
Não estou nem um pingo arrependido do que fiz e, em iguais circunstâncias, repeti-lo-ei.
Mas acho alguma graça que essa pessoa, que até faz questão de apregoar aos quatro ventos ideias igualitárias e fraternas, não cumprir a sua parte de um acordo tão simples e descomprometido.
Mas talvez um dia, quem sabe, esteja eu triste por ter perdido uma qualquer tampa e alguém, a troco de coisa alguma, ma faça chegar às mãos.

Que a vida é, as mais das vezes, redonda como uma tampa de objectiva.


By me